Desde a Idade Média, durante séculos, foi de uso exclusivo de pessoas humildes. A bagagem das classes altas se movia em arcas e baús de madeira (não o faziam eles, claro), e do volume de mão usavam umas sacolas de pano pra constituição e o dinheiro. Com o avanço do turismo no início do século XX, as pessoas se somaram ao conforto da mala. A invenção do zíper, e, essencialmente, o do nylon e fibra sintética, contribuiu pra sua difusão, entretanto seu sucesso definitivo veio com o avião como meio de transporte.
“É o único básico. Todavia uma criancinha não quer, a mãe insiste sempre em que a use, já que a coroa é um símbolo que mostra o respeito da família. Você está dando sua honra e, desse jeito, doar a cara”, explica Montoya. Ela mesma, o dia da sua ligação, levou esse acessório até o cemitério pra oferecer a teu avô Farruco, colocando-o a respeito de seu túmulo.
“Em Madrid, no centro, as noivas têm um estilazo tremendo”, diz Antonia Cortês. Por aqui assim como mudam as tendências. Após a solenidade chega a segunda parcela da celebração e, eventualmente, a mais considerável: o yeli, conhecida como teste do lenço, e com ela o segundo, modificação de estilo.
Samara em teu casamento com uma monumental coroa que, para os especialistas, é um dos núcleos da estética dos links ciganos. Uma vez superado o yeli, chega a parte lúdica e, com ela, o tipo mais festivo.
De novo um desperdício de strass, plumas e babados pra projetos de cores, tecidos brilhantes do sedas, jacquards ou guipures que se compram em lojas ou se trazem de Marrocos, Turquia, Tailândia e Índia. Também as linhas são ainda mais sensuais, “tipo Beyoncé”, conta Montoya que lhe pedem os clientes que querem impactar. Em qualquer caso, as referências famosas são escassas, como revela Cortês.
“Elas têm teu respectivo estilo”, justifica. “Para muitas noivas deve observar para eles com óculos de sol, para não deslumbrarte”. Com esse último look das noivas querem revelar e salientar-se e pedem decotes pronunciados, cortes laterais e muitas transparências. Uma tendência que, na Catalunha, mesmo se acentua ainda mais, em razão de, supostamente, são mais ousadas. E é que a proveniência geográfica do casal e da família sim marca outras diferenças.
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Em Jerez, tendo como exemplo, como diz Tania Lopes, “pede-se menos strass” e há mais semelhanças entre um casamento cigano e um casamento paya. Em Valência, como aponta Díaz, adora hoje as roupas de estilo carnavalero. E coloca como exemplo de um enorme número de encomenda: um projeto opulento, com uma infraestrutura de mais de 2 metros e meio e milhares de penas e um último vestido com strass que cobre somente o corpo humano da cliente.
Em Madrid e, sobretudo na sua zona centro, como revela Cortés, “as noivas têm um estilazo tremendo”. E os ciganos franceses, como por exemplo, gostam mais o volume. Para um casamento em Perpignan confeccionou um vestido com uma cauda de 100 metros com rodas e luzes que “parecia uma feira” e que tiveram que ser no trailer.
Explosão de babados e motivos florais em um dos projetos que usava Tania. No total, entre todos os vestidos, uma noiva que se gasta entre 3.000 e 8.000 euros, de acordo com os acessórios e enfeites que deseja. Apesar de o trabalho destas costureiras não termina aí. Porque em um casamento cigano não se veste só para a noiva.
A maioria costurados também os trajes das mães, as irmãs e alguns bônus. Quando recebem uma encomenda se anunciam: “Seis mais a noiva”. Esses estilos, mas exigem brilho, não necessitam competir jamais com os do personagem no drama, nem cores. E várias, bem como, o projetam a roupa pro namorado, que vai depender do seu poder de compra. O mais claro é um vestido apertado e uma alteração de camisa, combinando com o vestido da noiva, pra levá-lo no momento em que, depois do yeli, vai quebrar a primeira que usava.